Zoe Saldana defendeu filme de Jacques Audiard das críticas
Logo que vencem o Oscar, os artistas que receberam a estatueta participam de uma rodada de perguntas a reverência de toda a sua trajetória até o momento em que levam o prêmio, porquê é o caso de Zoe Saldana. Depois de lucrar a categoria por Melhor Atriz Coadjuvante em Emilia Pérez, no último domingo (2), a atriz conversou com os jornalistas.
“Muitas coisas têm sido ditas sobre pessoas trans e empoderamento feminino, mas vamos pouco foi dito sobre o México. O que você diria sobre isso? O coração desse filme, mas também sobre o tópico que é realmente doloroso para nós mexicanos”, questionou uma repórter.
A artista, portanto, rebateu dizendo que sentia muito que a profissional e “tantos outros mexicanos se sentiram ofendidos”. A tradutor aproveitou o momento para tutorar o longa-metragem das críticas.
“Essa nunca foi nossa intenção. Viemos de um lugar de paixão e eu vou tutorar isso”, argumentou. “Eu não compartilho da sua opinião. Para mim, o coração desse filme não é o México. Não estávamos fazendo um filme sobre um país”, rebateu Zoe.
Saldana explicou que a obra de Jacques Audiard se trata de uma história de quatro mulheres. “Elas poderiam ser russas, dominicanas, mulheres negras de Detroit, poderia ter sido de Israel ou Gaza”, complementou.
A vencedora do Oscar reforçou a valor da produção para a temática feminina, mas também explicou que aceita ouvir as críticas em relação ao filme. “Também estou sempre ensejo para sentar com todos os meus irmãos e irmãs do México para ter uma conversa respeitosa e amorosa sobre porquê Emilia Perez poderia ter sido melhor”, finalizou ela.
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