Consumo de vinil explode no Brasil e formato já responde por mais de 70% do mercado
O consumo dos discos de vinil no Brasil explodiu em vendas no ano de 2024.
Os dados divulgados pela Pró-Musica Brasil na última quarta-feira (19) são impressionantes.
Para se ter uma teoria, o vinil, um dos formatos mais antigos para se ouvir música, se tornou o principal ator entre os formatos físicos da indústria músico brasileira quando nos referimos ao seu desempenho mercantil.
Os famosos “bolachões” representaram 76,7% do faturamento de formatos físicos no país em 2024.
Para um resultado que praticamente “renasceu” comercialmente no século XXI, é muita coisa.
O vinil já havia ultrapassado o CD em 2023. Naquela estação, os discos digitais eram exclusivamente 23% das vendas do mercado.
Todavia, ainda que o vinil seja o principal formato físico para se consumir música no país, o streaming ainda é a principal forma de consumo músico.
De toda a receita da indústria – contemplando formato físico e do dedo – as plataformas digitais porquê Spotify, Deezer e Apple Music representaram 87,6% das receitas totais do setor no país dos R$ 3,05 bilhões em faturamento de 2024.
“Os números refletem não exclusivamente o aumento do consumo de música no país, mas também a evolução das estratégias adotadas pelas gravadoras e plataformas digitais, que continuam a impulsionar o setor por meio de investimentos em tecnologia, distribuição e inovação” , diz o relatório da Pro-Música Brasil.
Com essa performance mercantil, o vinil volta ao mesmo patamar de 2017.