Única vez na história: Vencedor do Oscar teve que repor o prêmio
Única vez na história: Vencedor do Oscar teve que repor o prêmio
16, Fev 2025
Única vez na história: Vencedor do Oscar teve que repor o prêmio
Desde 1929, a premiação anual da Ateneu de Artes e Ciências Cinematográficas é cobiçada por atores, diretores e produtores de Hollywood. E um caso marcante fez um produtor repor o Oscar nos anos 1960.O vestuário aconteceu na edição de 1969 quando Young Americans, um longa sobre um grupo de coral formado por jovens que viajavam pelos EUA, ganhou a disputa na categoria de Melhor Documentário. Embora estivesse concorrendo ao prêmio naquele ano, a produção não havia sido lançada em 1968.Para que um filme esteja capaz para disputar um Oscar, a Ateneu exige que ele tenha sido comercializado nos cinemas no ano anterior ao da cerimônia. Young Americans precisaria, portanto, ter uma data de lançamento marcada em 1968.Porém, poucas semanas depois que o longa dirigido por Alexander Grasshoff levou a estatueta para moradia, a Ateneu descobriu que o documentário fora exibido em um cinema em 1967. Diante disso, Gregory Peck, o logo presidente da Ateneu na era, fez uma relação para o diretor e o produtor Robert Cohn, pedindo para que eles devolvessem o prêmio (via Collider).“Young americans” recebeu a estatueta, na cerimônia realizada no dia 14 de abril. No dia 7 de maio, porém, o filme foi proferido inelegível ao permanecer comprovado que ele havia sido exibido pela primeira vez em outubro de 1967.No dia seguinte, o Oscar mudou de possuinte e foi entregue aos produtores de “Journey into self”, dirigido por Bill McGraw (“Fortaleza Proibida”), que passou a constar nos registros oficiais uma vez que o vencedor daquele ano. O filme retrata uma sessão de terapia de grupo de 16 horas para oito pessoas muito ajustadas que nunca haviam se publicado antes. Já o “Young americans” acompanha um coro músico de Los Angeles enquanto os jovens se preparam para a turnê de outono pelos Estados Unidos.“O que aconteceu foi, era uma prévia de teste em uma cidade pequena tipo, na Carolinad o Setentrião”, explicou Madilyn Clark Grasshoff, esposa do diretor, em entrevista de 2008 para o Los Angeles Times.“Eu não sei porque eles [os produtores do documentário] não lutaram contra isso, porque o filme não tinha sido lançado.”, acrescentou.Gregory Peck foi o presidente da Ateneu de Artes e Ciências Cinematográficas em 1967. Dois anos depois, recebeu em 1969 a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior homenagem a ser prestada pelo Governo dos Estados Unidos a um social. Ou por outra, possui uma estrela na Lajeada da Notabilidade, localizada em 6100 Hollywood Boulevard. O ator Gregory Peck nasceu em San Diego, no dia 5 de abril de 1916, e interpretou personagens de caráter sublime e corajoso, que lutam contra injustiças. O mais famoso destes é o legisperito Atticus Finch do filme O Sol é Para Todos de 1962, que lhe deu o Oscar de melhor ator e que foi escolhido uma vez que o maior herói das telas pelo American Film Institute em maio de 2003Gregory Peck era um daqueles atores cuja voz marcante, elegância e autenticidade parecem hoje um sigilo que morreu com a grande era clássica do cinema. Ele protagonizou diversas adaptações cinematográficas realizadas a partir de grandes obras literárias, nas quais encarnou personagens heroicas, demonstrativas de seu valor na superação de sentimentos e incertezas.Young Americans’ entrou para a história uma vez que o único ganhador do Oscar que precisou restituí-lo, deixando uma marca curiosa e inusitada na trajetória do prêmio mais prestigiado do cinema mundial.O filme retrata uma sessão de terapia em grupo de 16 horas para oito pessoas muito ajustadas que nunca haviam se publicado antes. A sessão foi liderada pelos psicólogos Carl Rogers e Richard Farson . Os participantes incluíram um caixa, um estudante de teologia, um professor, um diretor, uma dona de moradia e três empresários.Richard Farson foi um dos destaques do filme. Ele foi psicólogo, educador e presidente do Western Behavioral Sciences Institute, publicado por seu trabalho inovador em diversas áreas uma vez que psicoterapia de grupo, direitos das crianças, liderança organizacional, ensino a intervalo e design.O grupo fez um trabalho pioneiro em psicoterapia de grupo sem liderança, produzindo um documentário vencedor do Oscar (Jornada em direção ao self) e em criminologia, empregando ex-infratores. Eram pesquisadores em estudos que levaram a grandes reduções na criminalidade em lojas de conveniência.