Estudantes brasileiros participam da Global Game Jam, maratona internacional de desenvolvimento de jogos eletrônicos, que reúne mais de 40 milénio pessoas em mais de 100 países. O evento, que começou nesta segunda-feira (22) e segue até domingo (26), tem porquê objetivo promover a colaboração entre profissionais e amadores da espaço de jogos digitais.
Na Fatec de São Paulo, participantes trabalham para produzir jogos com o tema “bolha”, definido pela organização. O estudante Davi Jonathan desenvolve o game “Fernanda ganha o Oscar”, onde o jogador ajuda a personagem a superar obstáculos e coletar estrelas. “A Fernanda Torres está furando uma bolha, sendo indicada ao Oscar”, explicou Davi em entrevista ao Jornal Vernáculo .
A Global Game Jam não é uma competição, mas uma oportunidade de colaboração entre pessoas de diferentes talentos. Emerson, contador de histórias, criou uma narrativa sobre um personagem que precisa encontrar bolhas de oxigênio em um planeta ignoto. Já Rafael Leandro, programador, trabalha para transformar ideias em veras virtual com o espeque de artistas gráficos e sonoplastas.
“É muito risonho. Eu vi gente produzindo jogo em Singapura e outros países que eu nem sabia que existiam. É uma forma de saber culturas diferentes e também mostrar a brasileira”, destacou Rafael.
A iniciativa é promovida por uma organização da Califórnia e tem atraído talentos do mundo todo. Em 2019, o programador Murilo Romena criou um jogo inspirado no churrasco brasílico. “A teoria foi simular um domingo em família, com desafios porquê não deixar queimar o pão de alho”, relembrou Murilo.
Para Carlos Alberto Paiva, coordenador da Fatec, o evento é uma oportunidade de incentivar o potencial dos jovens. “O revérbero da Jam é desenvolver o que eles têm de mais valioso. Alguns participantes já trabalham no exterior, e essa interação ajuda a engajá-los ainda mais no setor”, afirmou.
Qualquer pessoa interessada em jogos pode participar da maratona, independentemente da experiência.